segunda-feira, 8 de junho de 2015

Vivemos numa Democracia

VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA

No vídeo abaixo o apresentador afirma "O cristão não tem nada que interferir na política e no governo desse mundo". E afirma que os apóstolos nunca interferiram.

O problema com essa argumentação é que hoje vivemos numa democracia. Se vivêssemos numa ditadura (como o Império Romano) iríamos agir de forma similar aos apóstolos. Mas somos cidadãos de uma democracia!

Ao votar já estamos interferindo! É óbvio que os cristãos numa democracia vão defender seus valores e escolher candidatos que lhe agradem - ao fazer isso já estão interferindo. Não existe como ser neutro numa democracia. Não dá para ignorar que estamos num sistema político diferente dos apóstolos.

Como cidadão de uma democracia nos cabe defender leis cristãs:

Outra coisa: esse Mário Persona acusa os líderes evangélicos de usarem as pessoas como massa de manobra. Besteira! Ele sabe muito bem que há uma guerra cultural onde a esquerda há anos vem tentando mudar os valores morais do Ocidente. Nós cristãos estamos apenas reagindo a isso.

"NÃO INTERFIRAM NA POLÍTICA" - Esse é o mantra de muitos cristãos, especialmente os de linha progressista. Convido os cristãos que dizem isso a ler sobre Saul Alinsky e Antonio Gramsci para entender que essa guerra cultural foi planejada por líderes da esquerda. Não se trata apenas de respeitar as escolhas dos incrédulos. Isso nós respeitamos! É preciso perceber que há uma ação organizada e planejada que tenta destruir o cristianismo e sua influência na sociedade. Milhares de pessoas tem sido ensinadas a odiar o cristianismo (inclusive nas universidades) e repudiar os valores cristãos. É muita ingenuidade achar que devemos apenas assistir tudo isso calados.

Guerra Cultural

GUERRA CULTURAL E A PARADA GAY
(CONSERVADORES X PROGRESSISTAS)

Todos sabemos que existe uma guerra cultural atualmente entre progressistas (minoria barulhenta) e conservadores (maioria normalmente calada) no Ocidente como um todo. A Parada Gay mostra que mais uma vez os líderes progressistas tentam atacar o cristianismo (e nesse caso usam os gays como massa de manobra).

Essa guerra cultural foi iniciada pelos progressistas que desenharam um amplo projeto de poder dominando a mídia, governo, universidades, escolas, etc (Leia sobre Saul Alinsky e Antônio Gramsci para saber mais). Nós cristãos não estamos em guerra contra os gays. Essa é uma armadilha que os progressistas tentam nos empurrar. O grande público precisa perceber que somos contra o sindicalismo gay e não contra os gays! Precisamos saber reagir!!

No Brasil, depois de anos assistindo os progressistas (PT, PSDB, etc) avançarem e imporem sua moral torpe no país com vasto apoio da mídia (novelas, jornais, etc) os conservadores começaram a acordar. Especialmente os evangélicos acordaram (Silas Malafaia, Marco Feliciano, Magno Malta, Raquel Shererazade, Marisa Lobo, etc).

Nem sempre eles têm acertado na reação, mas é muito bom que tenham acordado!! Muitos desses líderes evangélicos inclusive apoiaram o PT no passado pois não percebiam que por trás do discurso de defesa dos pobres havia muita coisa podre. Lembro bem quando em 2010 o Marco Feliciano que havia apoiado o PT percebeu que não poderia defender seus valores cristãos na CDHM sendo base de apoio do PT - foi ali que ele acordou!

Quando falo de MORAL TORPE dos progressistas me refiro a isso:
a) Endeusamento do Estado (que precisa prover tudo e se torna controlador de tudo!);
b) Discurso de ódio que demoniza alguns grupos e 'canoniza' outros (na luta de classes colocam empregadoXpatrão, pobreXrico, negroXbranco, gayXevangélicos, bandidosXpoliciais, maconheirosXcaretas, esposasXmaridos, criançasXpais, índiosXbrancos, e por aí vai);
c) Desprezo da ética (vale tudo para implantar o socialismo!);
d) Promiscuidade sexual (o sexo incentivado cada vez mais precocemente, livremente e de qualquer jeito tem gerado muitos problemas - são milhares de adolescentes grávidas cujos filhos são educados sem referência de pai);
e) Destruição da família tradicional (desprezando a necessidade das crianças de terem um lar estável com pai e mãe presentes; fazem isso incentivando o divórcio e a promiscuidade sexual - inclusive nas escolas);
f) Desprezo à sacralidade da vida (liberação do aborto);
g) Adoção do Politicamente correto (forma de censura velada); etc.

Repito que essa guerra cultural foi iniciada pelos progressistas. E o plano é usar alguns grupos como massa de manobra para mudar o consciente coletivo e quebrar a resistência ao socialismo.

Nós cristãos precisamos perceber algumas coisas e sabermos como reagir:

1) VOTO COERENTE
Não adianta ser contra a moral progressista (casamento gay, etc) e votar em candidatos de esquerda (progressistas).
Temos o direito de nos posicionarmos numa democracia. Faça isso com sabedoria!

2) DESCONFIAR DA MÍDIA
O que mais me surpreende nessa guerra cultural é como a esquerda consegue colar nos conservadores as pechas mais absurdas. Por exemplo: muita gente acredita que o Marco Feliciano é racista e nem sabe que o pai dele é negro!!

E a esquerda consegue posar sempre de heroica e virtuosa mesmo fazendo absurdos. Por exemplo: o Che Guevara queimava livros, bania música, odiava negros e matava gays - mesmo assim virou símbolo de esperança e liberdade, só porque era de esquerda.

Outro ponto: muitas vezes os progressistas (e a mídia) mostram casos de conservadores sendo incoerentes. E logo são tachados de hipócritas. A verdade é que há hipócritas em todos os segmentos:
- Quem não lembra da Marta Suplicy na campanha de 2006 acusando o Kassab de ser gay?
- Quem não viu o PT anos atrás alegando ser o bastião da ética?
- Quem não viu a Dilma fazendo em 2015 tudo que disse que não iria fazer?
Hipocrisia é algo terrível, mas não é exclusividade de conservadores.

3) ENTENDER QUE NÃO EXISTEM PESSOAS NEUTRAS
Embora devemos ser pacificadores e mansos, não devemos nos esquivar de defender nossos valores. Li um irmão querido dizendo que não devemos participar da guerra cultural. Oras, quem se omite já está tomando uma posição ainda que não queira ou não assuma!  Por exemplo: se você aceita que a escola pública ensine valores progressistas aos seus filhos você já está tomando uma posição.

4) ENTENDER QUE O EVANGELHO ÀS VEZES INCOMODA OS PODEROSOS
Nem sempre os valores do evangelho vão ser bem aceitos, mas é nosso papel pregá-los! Quando Paulo pregou em Éfeso isso afetou o comércio de imagens na cidade. Por essa razão queriam matá-lo. Mas Paulo estava cumprindo seu papel (Atos 19.23-28). Interessante que o texto mostra que os poderosos incitaram a população contra Paulo e muitos foram usados como massa de manobra: Atos 19:32 A assembléia estava em confusão: uns gritavam uma coisa, outros gritavam outra. A maior parte do povo nem sabia por que estava ali.

Quando o evangélico conservador William Willbeforce lutou contra a escravidão muita gente ficou contra ele. Mas ele estava fazendo o que era preciso. (Assista: https://www.youtube.com/watch?v=3MGJM1HBF0U). Poderíamos dizer o mesmo de outros líderes conservadores que fizeram a diferença e enfrentaram forte oposição (Margareth Tatcher, Ronald Reagan, Winston Churchil, etc). Poderia ainda citar o trabalho da JOCUM contra o infanticídio na Amazônia – até hoje são perseguidos pela FUNAI.

5) COMBATER SOFISMAS (IDEOLOGIAS) E NÃO PESSOAS
Todas as pessoas são amadas por Deus e devemos amá-las. Mas não deixamos de anunciar os valores do Reino! Faremos isso com amor, mas ainda assim é possível que incomode as pessoas. Não devemos abrir mão dos valores bíblicos para agradar as pessoas.

6) JAMAIS ACEITE SER COMPARADO COM O ISLÃ
Nós cristãos estamos numa democracia falando sobre leis que afetam todos nós. Não estamos querendo impor nossa religião como fazem os muçulmanos. Um ateu elogiou a sociedade cristã dizendo: "Prefiro metralhadoras de twits a metralhadoras de chumbo." De fato, a diferença é abismal. Para mais argumentos sobre a defesa de leis cristãs, leia:
http://ondaconservadora.blogspot.com.br/2011/08/leis-cristas.html

Minha oração é que saibamos pregar a verdade sem nunca faltar o amor!
Não podemos abrir mão de nenhum dos dois.